segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Ofício do Ser-Estudante



O ser-ai também é estudante. O estudante é ser-humano, quando se compromete a entender e buscar conhecimentos sobre sua longa vida, seus propósitos e convicções. Nesse sentido, o ser humano é um aprendiz que vive estudante e galgando novos afazeres a sua vida. Se entretêm com novidades e possibilidades que surgem de repente mas que transformam a vida da gente.  E posso dizer que nem sempre o estudante é favorecido, nem sempre consegue alcançar aquilo que foi planejado, mas de qualquer forma ele enquanto ser humano tem o dever de se esforçar o bastante para tentar esclarecer as areias por onde pisam seus pés.
Provas, testes relâmpago, esforço continuo, perseverança e muita determinação, uma verdadeira caixinha de surpresa é a vida do estudante. O estudante tem compromisso e responsabilidade, sua escola é mais que sua casa, é como uma repartição pública: deve servir bem aos outros, passar adequadamente as mensagens e formar de maneira correta os conteúdos ali estabelecidos. E quando ele entra na universidade não é muito diferente não, a rotina continua, a vida é árdua e o difícil trabalho de aprender e ensinar prossegue a cada dia que se passa. Na universidade o estudante, agora altamente evoluído do ponto de vista do senso de humor e bem estar interior, dá passos gigantes para tentar descobri com mais rapidez e agilidade o mundo novo que lhe foi reservado. Um mundo como, como outro qualquer, em que o estudante universitário, ele tem direitos e deveres, no que concerne a sua responsabilidade. Deveres como: tirar boas notas, ser assíduo em sala de aula, ser participativo e constantemente curioso, no que diz respeitos a esclarecimentos de dúvidas sobre o assunto que foi pautado, ser fiel à dedicação para o aprendizado consciente e ser companheiro dos livros e dos colegas que, em forma de equipe, ajudarão uns aos outros, uma melhor maneira de entendimento para que o conteúdo seja assimilado e posteriormente colocado em prática, com outras pessoas na sociedade em que se vive. Os conhecimentos difundidos em sala de aula, mediados pelo professor-orientador, será capaz de atravessar as paredes e os corredores e então dependendo do estudante, ir conhecer o mundo lá fora, pois o estudante leva o conhecimento para onde for, se colocá-lo em prática devidamente.
Entretanto há os direitos, que mais importantes que os deveres, surgem como uma obrigação e talvez também, como um impulso para que os estudantes possam galgar passos muitos maiores. Eles serão gigantes! Decorre dos direitos: ter um ótimo atendimento profissional e pedagógico, e também psicológico oferecido pela instituição de ensino, oportunidades de participação em eventos que envolvam a cultura e o processo de ensino-aprendizagem, claro, no que vá engrandecer à pessoa humana, - o estudante, e tantos outros direitos. Mas é necessário ressaltar que apesar de os estudantes, serem batalhadores, guerreiros com suas armas nas mãos: caderno, caneta e livros, merecem um reconhecimento digno de seu desempenho dentro e fora de sala de aula, pois só saberemos se o estudante realmente adquiriu o conhecimento apropriado, se, quando em meio à sociedade, ele se porta como um verdadeiro ser - humano capaz de estabelecer ligações com o próximo e ajudá-lo a compreender o que foi lecionado em sala.
O estudante tem um desafio, porém, de estabelecer vínculos entre os meios de convivência familiar, profissional e social com o conhecimento aprendido, compreendido, envolvendo conhecimento-ação: ação consciente implica conhecimento aplicado e o desenvolvimento de seu aprendizado. Em linhas gerais, tenho que admitir que o grande ofício do estudante é: superar seus desafios, desafiar a si mesmo e engrandecer sua alma e sua mente de conhecimento, para toda a sua vida.

Bárbara Braz**

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